De pernas cruzadas, palavras me saem em jatos de intenção
Desenham as letras do secreto texto do meu coração
Sangue embreagado, destilado do corpo que te traz
A taça onde o gosto é ardente e pulsa sempre mais
Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós
Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós
Sorriso alargado e a boca que engole sua afeição
Seus braços amarrotam o meu rosto que fica a sonhar
Te escrevo um recado de caneta e guardanapo no jantar
Pode levar meus versos mais profundos juntos de você
Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós
Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós