Chego em casa todo dia, é madrugada.
Minha mulher já estava injuriada
E perguntava o que eu fazia todo dia
Até altas horas
Sem explicação já corria pro chuveiro
Que era pra ela não sentir o meu cheiro
Um perfuminho barato
Que as meninas deixavam em mim
Mas teve um dia que ela se enfezou
E para mim uma arapuca ela armou
Peguei no sono e quanto menos percebi
O cobertor ela puxou
Com ciúmes de mim, ia cortar meu bingulim.
O que é que eu ia fazer, pra mulherada satisfazer.
Ia cortar meu bingulim, então da cama pulei.
Sai pela janela, pra mulherada voltei.