Viajo no universo do meu quarto.
Respostas tão distantes do que eu quero entender.
Paredes não respondem, nem os quadros.
O silêncio ensurdece e eu queria saber.
Por quanto tempo ainda vou voltar
Nesse passado que insiste em não me deixar?
Às vezes acho graça de mim mesmo,
Porque hora estou rindo e hora quero morrer.
É tudo tão gigante ou tão pequeno.
Mas, minha boca dispara: eu preciso viver!
Eu busco forças e tento esquecer você
E as dores que vem como um vento,
Que eu sinto e não posso ver.
As horas não param,
O tempo não para e não volta mais.
Preciso encontrar algum jeito de rever a paz
Que eu tinha antes de te conhecer.