Odé, odé filhos da mata
Okê arô meu pai é rei
Banho de axé, lua de prata
Nas veredas do destino
Caçador eu me tornei
Se engana quem acha
Que o sangue do banto
É moeda de troca
Se liga, não faz
Do meu santo sagrado
Um santo qualquer
Quem pensa que crença
É coisa da moda, acorda, se toca
Precisa bem mais que camisa
Revê tua fé
Quem cultiva o bem vai colher
Quando a roda da vida girar
É preciso aprender a perder
Pra entender o valor de ganhar
Acorde mais cedo
E desvende o segredo
Do galo cantar
Ajude teu santo
Pro santo do santo
Poder lhe ajudar