Estranho como se o vento
Depois de todo o tormento
Voltasse a me guiar
Nas costas só a viola
Na janela a mãe que chora
Saudade faz apertar
O peito que ate outrora
Só conhecia a desforra
E que, por bem, assim não é mais
Aprendeu a covardia que é não ter a valentia de ser capaz de
Esquecer
Daqui para trás já não importa mais
Agradecer
Por toda vitória e a cada derrota
Entender
Nada acontece atoa nem sem um por quê
Admirando mesmo sem possuir
Pois os espinhos não me machucam daqui
Fazer da alma o teu próprio jardim
Voando baixo que é para não despertar
O olhar do falso amigo que lhe estende a mão
Foi no silencio que eu encontrei a razão para
Esquecer
Daqui para trás já não importa mais
Agradecer
Por toda vitória e a cada derrota
Entender
Nada acontece atoa, então
Se lembra, tanto fiz que agora tanto faz?
Seja para sempre ou até nunca mais
O tempo que fecha as feridas é o mesmo que traz
No verde do teu olho as lembranças de tudo que deixei para trás
Para ser capaz de
Esquecer
Daqui para trás já não importa mais
Agradecer
Por toda vitória e a cada derrota
Entender
Nada acontece atoa nem sem um por quê
Tudo que veio eu fiz por merecer
Eu fiz por merecer