sempre errado
de novo incompreendido
sem chance de retratação
nada disso, tudo o que eu digo
nem sempre tem sua razão
tantos atos calculados, sem espaço para hesitar
seu eu sou assim comigo mesmo como faço pra não te atropelar
são palavras, são ruídos
são silêncios que não sei dizer
são meus gestos, ou meus vícios
tudo em mim que é muito mais pra você
e pra você
mais uma vez
atravessei sem me entender
sem nem ter a intenção
passos errados para a sua incompreensão
incompreensão
seus motivos
parecem ter sentido
mesmo quando eu não consigo ver
tão fechado em meu mundo escondido
pensamento falho e sem nitidez
tantas palavras desperdiçadas pra gente mal se conhecer
presumir, sub-entender, vocabulários que eu usei com você