Hoje eu perguntei ao nosso senhor
Porque que tamanha judiação nesse mundão
Eu perguntei em minha simplória oração
E ele respondeu: Filho meu
Eu escuto a respiração da multidão
Não encontro apenas um com compaixão
Que verdadeiramente entenda quem eu sou
E o que Falei
E o que falei filho meu
Eu sou o autor da vida o amor que muitos falam
Mas não querem viver
O principio o meio e fim, me apresento a você
A você filho meu Eu
Sou o poder que vence a morte, que esmaga a injustiça
Sondando os corações
Tenho visto a humanidade ser tão desumana
O amor é sofredor, é benigno
O amor não é invejoso
O amor não trata com leviandade
Não se ensoberbece
Não se porta com indecência
Não busca seus interesses, não se irrita
Não suspeita mal, não folga com a injustiça
Mas folga com a verdade
Tudo sofre, tudo cre, tudo espera, tudo suporta
E ele respondeu
Filho meu eu escuto a respiração da multidão
Não encontro apenas um com compaixão
Que verdadeiramente entenda quem eu sou e o que
Falei
E o que falei filho meu
Eu sou o autor da vida o amor que muitos falam
Mas não querem viver
O principio o meio e fim, me apresento a você
A você filho meu Eu
Sou o poder que vence a morte, que esmaga a injustiça
Sondando os corações
Tenho visto a humanidade ser tão desumana