A casa cheia, o coração vazio
Escorre do meu rosto, um lamento arredio
O veneno acabou, a festa esvaziou
O tempo da inocência terminou
Os amigos que eu fiz, e quem jamais voltou
Feridas que eu abri, e que jamais fechou
Para passar a luz, que vence a escuridão
Pra eu tentar aquecer meu coração
Vão tentar derrubar, que é pra me ver crescer
E às vezes me matar, que é pra eu renascer
Como uma supernova, que atravessa o ar
Eu sou a maré viva, se entrar, vai se afogar
Eu grito pro universo, o meu nome e o seu
Ele vai me escutar
Eu mandei um sinal rumo ao firmamento
Eu forneci a prova cabal desse meu desalento
A sonda vai voar
Até não dar mais pra ver
Levando o que há de bom em mim
Levando pra você
E os que não estão mais aqui
Todos os que se foram
Eles vão me encontrar
Em outra dimensão
Onde não existe dor
Não se declara guerra
Quando estamos em paz
Vão tentar derrubar, que é pra me ver crescer
E às vezes me matar, que é pra eu renascer
Como uma supernova, que atravessa o ar
Eu sou a maré viva, se entrar, vai se afogar
Eu grito pro universo, o meu nome e o seu
Ele vai me escutar
Composição: Lucas Silveira