Canta
Canta com a sua voz profana
E o jeito de poder dize levanta
Não deixe que a escravidão te tome
E o medo de andar nas ruas avance
Canta
Não pense que meu coração não sangra
Ao ver o mundo mergulhar em chama
Ao ter a minha voz tão ofuscada
Por surdos devaneios do homem feio
Canta
Não se despeça assim sem rumo
Vendo os seres invadindo muros
Dando murros, pondo fogo
Baleando valores
Canta
Não deixe que a mão tirana
Aclamada por mentes insanas
Não ouça os gritos
Do povo que se espanta