Minha querida, de mim tenha piedade
Não me provoques, eu também posso errar
O teu olhar e teu modo de agir
Era intenção sempre de me atormentar
Evitemos mais possíveis esses encontros
Para depois não termos que se arrepender
Não devemos praticar a um amigo
O que pra nós não desejamos receber
Sem que me ame inconsciente do pecado
Entre nós existe o nono mandamento
Não cobiçar o que pertence aos amigos
E nem quebrar a união do casamento
Por isso siga respeitando o teu marido
Assim também poderei manter meu lar
A nossa vida é uma chama que se apaga
E a lei divina precisamos respeitar
Olha o destino das errantes mariposas
Pelas esquinas lamentando a própria vida
Sempre à espera de um boêmio solitário
Para beber mais um copo de bebida
Neste cenário nunca desejo te ver
Mas é preciso que resista à tentação
Sua beleza é um convite ao pecado
E a falsidade irá levar-te à perdição