Eu nasci no mato, e sou matuto do bom
Sempre canto no tom nunca desafinei
E de uma sanfona, nunca me separei
Sou caipora do mato, sou madeira de lei
Me criei no cangaço, mas eu nunca matei
Mas eu nunca matei um
Matar um nunca matei
Mas eu nunca matei um,
Porque nunca desejei
Mas eu sou cruel, sou parada dura
Ninguém segura quando eu tomo uma bicada
Daquela danada
Daquela que a Maria me dá todo dia
Que provoca uma agonia
Pelos cantos da latada