E é no carisma dos teus braços
Que eu vou jogar minha poesia
Na carência dos teus braços
No carisma dos meus braços
Jogado sobre o teu corpo
E se é loucura ou fantasia
Que faz o corpo sentir gosto
Me lembrar vento encantado
Fruta sem caroço
Chegou sozinha
Se virou de lado
E nem me notou
E eu aqui no meu cantinho
Cantou comigo
Girou, dançou
E quis fazer parte
Esqueceu da santa no meio da festa
Também pudera
Milhões de anos
Boneca de pano em plena primavera
Logo ela que sempre gostou das flores
Logo ela
Eternamente eu quero ser tua rede
Te prender em quatro paredes
Pra depois te balançar