Ah! Pudesse a noite
Aliada à lua
Me conceder um pouco
da poesia de viver
Daquilo que tu és
Mas, se as minhas mãos
Furtivamente
Bem satisfeitas!
Errarem delirantes
Pelo teu corpo
A indagar o meu
É que sou poeta
dos becos
Das ruas
Dos "butiquins"
Das madrugadas frias
E de gostar
dos versos de Noel