Ah! Ah! Ah!...
Se eu fosse esse Homem,
O Iluminado,
Só viria outra vez
Se os filhos do pecado,
Se lavassem dos erros
Em águas bem puras,
Pra não ter outra vez
Que ser crucificado!
Se eu fosse esse Homem,
Senhor do Rebanho,
Cobraria de todos
O tempo mal ganho,
Todo tempo em que nós,
Os cordeiros errantes,
Não soubemos amar
Esse Homem tamanho!
Não há paz nesta terra,
Nem boa vontade,
O pecado anda mais
Do que justificado!
E, assim, um por si,
Nunca todos por um!
E o amor
Anda sempre em jejum!
Em verdade, em verdade
Vos digo: "é o fim!"
Não há paz nesta terra,
Nem boa vontade,
O pecado anda mais
Do que justificado!
E, assim, um por si,
Nunca todos por um!
E o amor
Anda sempre em jejum!
Em verdade, em verdade
Vos digo: "é o fim!"
Ah! Ah! Ah!...
Se eu fosse esse Homem,
Senhor do Universo,
Pela última vez,
A esse povo disperso,
Pediria que todos
Cantassem em prece
E tirassem do peito
O seu lado perverso!
É melhor separar bem
O joio do trigo,
Respeitar-se a si mesmo
E dar sempre um abrigo!
Quem tem olhos pra ver
E ouvidos que ouça,
São palavras do Mestre,
Verdades do Amigo!
Não há paz nesta terra,
Nem boa vontade,
O pecado anda mais
Do que justificado!
E, assim, um por si,
Nunca todos por um!
E o amor
Anda sempre em jejum!
Em verdade, em verdade
Vos digo: "é o fim!"
Não há paz nesta terra,
Nem boa vontade,
O pecado anda mais
Do que justificado!
E, assim, um por si,
Nunca todos por um!
E o amor
Anda sempre em jejum!
Em verdade, em verdade
Vos digo: "é o fim!"
Ah! Ah! Ah!...