Quantos caminhos ainda vou percorrer
Até meu preço pagar?
Com estes bolsos rasos de vagabundo
Preciso em seus carinhos desabar
E quantas vezes sem rumo vou tropeçar
Até ter o Sol?
Não vou viver como Sísifo sob uma pedra a rolar
Nada é tão sério quanto sorrir pra vida
Estranho é não vivê-la dia a dia
É não te ter ao meu lado quando a cabeça pira
Sob a fúria das capitais
Reflete o azul que vem do mar
A preguiça ao seu calor
E fico a querer as coisas tão mais simples como podem ser
Deixa o tempo se perder!
Hoje só quero ficar com você
Viver à margem do que nos faz sozinhos
Seguindo incerto, mas sempre em frente
Sempre em frente vou