As flores que tem todas as cores
Dentro dos seus botões
E nas frutas que colhemos vão seus embriões
As flores que tanto gostamos
No entanto as matamos
Nos momentos em que sorrimos ou choramos
Elas que dão vidas aos campos
Alegria aos jardins
E toda a beleza dos canteiros da cidades
São presentes pra todos dando provas de amores
Sempre decorando o mundo com toda fragilidade
Refrão: eu queria tanto ouvir suas vozes
E perguntar se vale a pena falar por nós
Deve ser uma graça divina, num galho tão fino
Resiste aos maus tempos agarradas num cipó
Sempre cumprindo suas missões
Expressando sentimentos até mesmo uma só
Flores presente que damos
Para surpreender alguém que gostamos
É pena que sempre esquecemos
Que enquanto sorrimos elas vão morrendo
Tanta beleza vem delas
E forma nos campos aquarelas
Tem o céu como telhado
E todas as manhãs estão molhadas
E os perfumes que usamos
São almas de flores, sacrificadas