Bye, bye tristeza
Bye, bye tristeza
Bye, bye tristeza
E não precisa voltar
Não sabe mais chorar, se esqueceu com a vida
Quer se aliviar, daí o choro alivia
Tá seca não tem lágrima
Sentiu um vazio recorde
Se tivesse um pouco de sorte
Não acordava
A morte era rápida
Pede alguns drinks, quebra a taça e brinda com espelho
Acende cigarro com a ponta de outro
Queima todo o dedo
Procura talvez
Uma forma outra vez
Como faz, não dar mais
E volta pra embriaguez
Whisky doze anos sai depois de ingerido
Lança o seu nojo, emporcalha o vestido
Roda a banca, pega todos os meninos
De meio em meio grama, logo cheira meio quilo
Vai, não me enfada ai, ai, ai
Tenho um vazio do tamanho do pai
E ela grita, tem crise de histeria
Ela se irrita, e olha bem no olho da tristeza e recita
(*) Já cansei de você
Já não aguento mais
Pode sair agora
Sem olhar pra traz
Já cansei de você
Só quero sorrir
Só quero cantar
Quero ser feliz
Bye, Bye tristeza
E não precisa voltar
Bye, bye, nem vem me procurar
Chega pra lá, lá, lá
Bye, bye, não vou te escutar
Não adianta falar lá, lá, lá
Uôuô, Uôuôu
Mesmo quente
Eu estou sentindo frio
E tô cheia de sentir tanto vazio
Bye, Bye tristeza
E não precisa voltar
O clima é frenético
É frenético
O clima é frenético
Estoura uma champanhe
Mistura energético
Mistura até a mãe
Com fama de? bem forte. ?
A saia é bem curta
A muito tempo que ela sofre
E ninguém escuta
E assim vai, e ai assim vai
A pista tá bem cheia
E os olhos vazios de mais
E assim vai, e ai assim vai
No balde muito gelo
E congela os ideais
Se tranca no banheiro
Num espanto sem lógica
Prepara a lâmina
Encorajada por vodca
Navalha o pulso, avulso, sozinho
O corte, a mancha, e dessa vez não é vinho
Ela se corta, se fere
Quem sabe? A tristeza que a persegue
De uma vez, acabe!
E ela se machuca
Com um golpe na pele
Como vai ouvir alguém?
Se não tem quem pregue! (*)