Minha mente simplesmente volta
E eu me esqueço dos sermões
Delírios de comodidade nos conformam e convencem
Sobre a forma de seguir olhando reto sem ouvir
Entre as quadras
Vai passando o ponteiro
E o meu pé quer tropeçar
E o meu pé quer tropeçar
O suor arranha, o rosto escorre
Olho o caos na palma da minha mão
Derreto e me misturo aos milhões que me carregam
E alucino na imagem daquilo
que devia ter um pouco mais de drama
Entre as quadras
Vai passando o ponteiro
E o meu pé quer tropeçar
Vou seguindo a minha rota sem que eu possa controlar