(Scott)
Última crise da terra
Falam de paz e amor
E no final acaba em guerra
Não tente tampar sua visão
Presta atenção, você olha direito
O mundo já tá uma destruição, irmão
Eles tem medo se falarem a verdade
Chegam na quebrada pagando de humildade
Mundo já ta uma calamidade
Homem da lei matando a sociedade
Vejo na Tv o que vai acontecer
Mas nunca eu sei, se vou viver ou morrer
Mas tenho que crer
Também tenho que ver
Levanto a cabeça e tenho que vencer
As vezes, fico pensando na vida
Por dinheiro o cara mata
E destrói família
Aí doutor, sem caô
Julgam pela minha roupa e falam da minha cor
Sou preto mesmo
Pode falar
A ninha cor é foda
Ninguém vai me derrubar
E tudo se desfazendo
Pessoas crescendo
Vivendo e morrendo
Por tudo que ta acontecendo
Rap é o sofrimento
Freestyle correndo
No pensamento jogado ao vento
Vai vendo, querendo o procedimento intenso
Igreja certa não existe
Brigam por religião
Ficam difamando os outros
E esquecem da salvação
Tu sabe quem é o maior
Tu sabe quem é o menor
Tu sabe quem é do bem
Tu sabe quem é o pior
Todo mundo sabe
Você tem que escutar
Todos dois tem o poder
Cê não pode duvidar
Você pode perceber
Que a vida é um nó
No final todos já sabem
Todo mundo vira pó
(Bambata)
Rap é família
E eu sigo minha trilha
Olhando pro lado
Pra ver a armadilha
Não mecha comigo
E com a minha família
Sou como um lobo
Líder da matilha
Vivendo e aprendendo
No mundo insano
Eu e o skate
E os meus mano
Na rua eu sigo
Observando
Quem vai pelo certo
Quem vai vacilando
Roubar na Zl não é o meu plano
Mudar a Zl e a mente dos manos
Antes que isso aqui entre pelo cano
Ser foda na letra é o que eu quero
Tacar fogo na letra como o Nero
Não escute por aí
Tanto lero lero
Nem tudo aqui se resolve no ferro
Não escute por aí
O que dizem por aqui
Muita gente por aí
Não gosta de me ver sorrir
Só querem me destruir
Só querem me manipular
Só querem ver aonde eu vou
E aonde eu vou estar
Mas não importa onde estou
E aonde eu vou estar
Sei que vai ser assim
E nada vai mudar
Zona leste é minha casa
Então respeita nosso lar
Porra
Sartori
Ei, Sartori, Ap92
Esses cara chato me incomoda
Como zorra total
Seria foda
Se fossem o Aderbal
Tô escrevendo com mão de tesoura
Pra cortar o padrão
Engravatado safado, devendo o povo
Mais que o meu pai a pensão
Pensam que, eu esqueci
O que fizeram com índio Galdino
Achei uma brecha, fechamos a tribo
Colamo na guerra com mic e flecha
Dane-se os click e flash
Eu quero money cash
Mas com fair play
Fazendo os rap sujo
Nós avançando como o bolt
Eles tipo caramujo
Vim pra bater com Excalibur
É só o começo de tudo
Kurt
Aqui no país é tudo uma farsa
Ladrão não usa arma
Usa terno e gravata
E é na raça, nem disfarça
Eles já tão acostumado
Que não acontece nada
E é isso mesmo, é sim senhor
Eu não to falando só de político
Paz tô pedindo pra minha vida
Sair desse buraco
Ajudar minha família
E a gente ta indo, rap nós fabrica
Sem briga na trilha
Recado: Tv não assista
Vai foder a tua mente
Bem mais do que fode tua vista
Eles roubaram na tua frente
Mas tu finge que não viu tá
Eles roubaram na tua frente
Mas tu finge que não viu tá?
Eu não vim pra fazer hit
Vim pra fazer clássico
Que se foda quem se diz ser maior pela classe e cor
Eu não escolhi o rap ele que me classificou
E na nova escola eu passei e toda a classe ficou
É o rap Am na cena
Manauara de fato eu sou
Zl causando problema
Aposse é o poder, se ligou, se ligou?
(Se7e)
Seremos condenados
Mas no fim vocês morrerás
Como qualquer inimigos fere
Mas sempre rastejarás
Me intensifico
Pelo reflexo do rio
Mas vejo o ódio ao do espelho
Querendo transformar tudo em vinil
Escutei Brasil
Lembrei de fuzil
Alienados lembram futebol
Mataram não viu?
Lagrimo mas fio
Falta de cédulas
Excesso de formol
A multidão pede impeachment
Só não enxergam o poder da anarquia
Vive manipulados em tudo
extinto, valores e ideologia
Desejam tornar, reais seu sonhos
Mas ligam mais pro seu pesadelo
Assim anjos, herdarão demônios
E pássaros, famintos morcegos
Massacre de emprego
Se vão os sossego
Dando oportunidade
Ao que você já sabe
Orgulho no peito
Mas não por ser preto
Pelo rap da luz
As mais belas das margens