Cantam aves no arvoredo nas montanhas no jardim,
Junto as pontes, junto aos rios junto ao mar
Mas há pão para o concliso sabiá há o sem fim
Nessa mão certo há pão pra mim
Nessa mão, Nessa mão
Sim há pão nessa mão pra mim
Lá nos prados margaridas, o singelo mal-me-quer
E a bolina ali se vê com o jasmim
Mas há vestes pra querida violeta e flor qualquer
Ele roupa tem na mão pra mim
Nessa mão, Nessa mão
Nessa mão roupa tem pra mim
Quando o céu todo escurece se ouve o vento a assoprar
E a tormenta estala em fúria singular
Há refúgio para a pombra para as aves há lugar
Há um abrigo nessa mão pra mim
Nessa mão, Nessa mão
Nessa mão abrigo há pra mim
Neste mundo há tanta criança, tantas gentes também
Como raios refulgentes sobre o mar
Mas há lugar pras crianças no cuidado céu sem fim
E há lugar nesse amor pra mim
Nesse amor, Nesse amor
Há lugar nesse amor pra mim