Eu vou parar de olhar pro mapa
Vou sair
Vou parar de fazer esquemas
Vou fugir
Não quero nem saber onde a lambreta vai parar
Não vai parar, não vai parar
Não!
Agora saio e vejo o mundo como é
No dia sai malandro e também mané
Não posso ficar nessa
Ou é oito ou é oitenta
E a liberdade nos deixa viver
E aprender
E o que nos prende
Não deixa crescer
Pedra no telhado, vidro quebrado
Corre, vou dizer pra tua mãe
É com nostalgia que lembro da minha infância
Eita que agonia que era ser criança
E agora as cartas não dizem mais nada
Sair com os amigos, vou pirar o cabeção
Segue tua vida que da minha, cuido eu
Agora a gente segue a mil na contramão
E a liberdade nos deixa viver
E aprender
E o que nos prende
Não deixa crescer