Das cordas de aço, angenor nasceu
Com toda inspiração que o samba recebeu
Criado sempre a margem da estrada
Inebriando a madrugada
Com o dom que Deus lhe deu
Assim uma linda alvorada concebeu
E nos braços do samba o sol nasceu
Em tempos idos de amor
Fez a esperança ter cor
Crescendo entre becos e vielas
Criando a maior da passarela
De verde e rosa, nascia a primeira estação
A sorrir eu pretendo levar minha vida inteira
Ouvindo o mestre cantando mangueira
Amando a minha estação primeira
Cartola é arte pra ficar
Toda vez que alguém cantar
Um samba com amor e carinho
Deixando a rosa falar pra toda demanda acabar
O mundo vai sempre girar feito um moinho