Sonhar não é destituir
Nem exaurir morrer de medo
Pensar que tudo é tão seguro
Tão inseguro quanto nós
Os pés no chão dissimular
E viajar no seu enredo
Dizer é fácil imaginar
Ouvir não é nenhum segredo
Fortalecer a amizade
Capacidade de tentar
Realizar o seu intento
Compartimento singular
Acreditar ser verdadeiro
E por inteiro mergulhar
Isto não é pra qualquer um
Nem é questão de explicar
Sumir na noite, ressurgir
Dormir ao peso da lembrança
Chegar tão perto tão distante
Antes que a cera se desabe
Na plataforma do luar
Dilacerar a arrogância
Saber então recomeçar
Brindar ao som da ressonância
Continuar a percorrer
Não há atalhos pra seguir
Fugir não vai aliviar
Tentar querer se iludir
Continuar a percorrer
Não há atalhos pra seguir
Fugir não vai adiantar
Ficar querer se iludir