Não é fácil aceitar
A tua indiferença bem diferente
Que me atrai para os teus braços
O teu angelical semblante
De demoníacos desejos celestiais
Que me conduz ao ócio, ao oco e ao vício
Tomaste de mim o meu eu
E agoirando horas madrugada adentro
Perfumada com teu feromônio
Hipnotizante, embriagante, dopante.
Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.
Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.
(solo de guitarra)
Conduza-me porta fora de ti e deixe-me ir,
Mas não tranque a porta, deixe-a bem aberta.
Agora dê-me o mais belo dos teus sorrisos
Como se fosse a primeira vez
E pinte com cores alegres e vivas o teu quarto
E regue teu jardim cheio de luz.
Pois agora eu irei voltar ao meu existencialismo,
Onde nunca me perdi,
E de onde nunca deveria ter saído.
E agora, tu és uma linda borboleta em voo,
E eu, eu não passo de um casulo vazio.
Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.
Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.