Hoje acordei com saudades daquele menino
Que ao nascer Diamantina chamou Juscelino
Homem de pulso tão firme e de fala tão mansa
Um presidente candango de um povo esperança
Batia o sol do planalto em nossa janela
A paz morava com a gente e eu dormia com ela
Uma cidade nascendo dos braços do povo
Punha a certeza do velho na cara do novo.
Por ele o povo cantava nas ruas do Rio
Com ele a gente topava qualquer desafio
Um peixe vivo não vive sem ter água fria
É tão difícil viver sem sua companhia
Que saudades deixou JK.
Peixe vivo no rio e no mar
Filho bom quando deixa seu lar
Faz a mãe para sempre chorar.