Para que os versos?
Se não há quem os ouçam
Para que os elogios?
Se não há quem os recebam
Para que o sorriso?
Se não há alegria
Para que as lágrimas?
Se não há sentimentos
Para que as mãos?
Se não as usamos
Para que discursos?
Se não há a quem influir
Para que memórias?
Se não há boas recordações
Para que as flores?
Se não há quem as olhem
Por que querem milagres?
Se não acreditam na vida