(vitor beats)
Ah eu vo chegando então agora na humildade
Vagando de rua em rua parceiro pela cidade
Fazendo com malandragem com fé no coração
As canela não tão mais cinza só ganho mais proteção
(pivete)
Me dá um tempo só deixa eu parar pra analisá
Caminhando entre as calçadas sem destino sem chegadas
Com paços mono-tolos em cima do concreto cinza
Na cidade cinza onde a angustia predomina
(vitor beats)
As paredes dessa cidade me mostram as verdades
De vê grafites que estampam e me trás mais saudade
Me trás felicidade me trás mais novidade
De vê que os menino trampa em busca da liberdade
(pivete)
Minha mente se senti um labirinto sem saída
Se tornando dependente da rotineira rotina
Quantas pessoas eu vejo andando cabisbaixo
Revoltado com a vida se vive ou se sobrevive
(vitor beats)
Os olhares nem se fala vai sabe
O que se passa
Dentro de cada um, que por medo assim se cala
Sem palavras apenas olhares
Que se foi deixo saudades vagando sobre entre mares
(pivete)
Sobrecarregado com barulhos vozes motores roncando
Pensando como é que vai ser o mundo daqui a trinta anos
Me sinto aqui se eu faço parte desse bolo
Me apego nas orações pra cumpri as obrigações
(vitor beats)
Nós não temos o poder, mas nunca dizemos nunca
Mesmo que a cada degrau as vezes agente afunda
Iremos morrer mais jovens do que parece ou não
Ou viver para sempre né não não se esquece jão
(pivete)
Quantos passados recentes não ficaram ausentes
Vejo corações fugir corações voltar
No entanto dentro do sol a minha sombra se projeta
Mostrando que o mundo gira e ficamos em alerta
(vitor beats)
Mais as lembranças vão vagando só por ai
Qual que dia agente se tromba e lembra tudo daqui
Pelo que vi e vive vagando sem direção
Cheguei no caminho certo no meio da multidão
(refrão)
Ah eu vo chegando então agora na humildade
Vagando de rua em rua parceiro pela cidade
Fazendo com malandragem com fé no coração
As canela não tão mais cinza só ganho mais proteção