Vamos nadar num mar de concreto
Andar nesse asfalto sem nenhuma certeza
Rever os planos, jogar as coisas fora
E pôr as cartas sobre a mesa
Vamos decifrar o código
Ser presidente, malandro, indigente
Até que percamos o fôlego
Em meio a tanta gente
Vamos fazer planos pra vida inteira
Ouvir os discos que não fizeram sucesso
Sentar ao lado dos guardas da fronteira
Erguer a bandeira branca e gritar: "Ordem e Progresso! "
Quem aqui é como eu?
Quem aqui precisa de atenção?
Quem viveu na época de Cristo
E hoje faz saque em manifestação?
Vamos nadar num mar de concreto
Andar nesse asfalto sem nenhuma certeza
Rever os planos, jogar as coisas fora
E pôr as cartas sobre a mesa