Liberdade, liberdade
Abra as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz
Vem ver, vem reviver comigo amor
O centenário em poesia
Nesta pátria mãe querida
O Império decadente
Muito rico, incoerente
Era fidalguia
Surgem os tamborins
Vem emoção
A bateria vem
No pique da canção
E a nobreza enfeita o luxo do salão
Vem viver o sonho que sonhei
Ao longe faz-se ouvir
Tem verde e branco por aí
Brilhando na Sapucaí
Da guerra nunca mais
Esqueceremos o patrono, o duque imortal
A imigração floriu
De cultura o Brasil
A música encanta e povo canta assim
Pra Isabel, a heroína
Que assinou a lei divina
Negro dançou, comemorou
O fim da sina
Na noite quinze reluzente
Com a bravura finalmente
O marechal que proclamou
Foi presidente