São uma da “madruga”, to tranquilo aqui em casa
Daqui eu miro a rua, e eu vejo o que se passa
São andanças noturnas em meio ao perigo
Estou bem atento, sentindo no vento, o cheiro do conflito
É o caos urbano, babilônia funcionando
Consome nossas mentes e nos acostumamos
Lobotomia social do nosso século
Transforma-nos incrédulos, acéfalos, patéticos
Isso torna isso tudo tão perigoso
Vivemos no escuro, estamos no fundo do poço
Isso torna isso tudo tão engraçado
Ainda tem “nego” que me julga dizendo que sou culpado
Muito juiz pra pouco caso
Quem fala mal do outros tá com seu espelho quebrado
Então tá tudo errado, não venha me falar
Que a vida é assim mesmo, tenho que me acostumar
Seu papo é muito torto, ninguém vai acreditar
Eu pego seus valores e “taco” tudo no mar
E “taco” tudo no mar
Mar
(Refrão 2x)
In babylon é sempre assim
Caminhos que se cruzam tipo erva no jardim
Daninhas se apresentam como se fossem jasmim
Te abraçam e depois elas desejam o seu fim
Visão noturna, visão de sentinela
Continuo da janela, mas agora com a vela
Que me traz atmosfera necessária pra espera
Da revolta da favela, despertar da nova era
Não tenho medo, desempenho meu papel
Palavras e atitudes nos colocam como réus
Mas nada que me abale, nem mesmo que eu morra
Irá apagar a chama que ilumina essa masmorra
O ideal nunca se acaba, faz parte do que somos
Libertar desses grilhões que nos fazem viver com donos
Por enquanto eu to em casa, acordado com insônia
Vendo tudo o que se passa no jardim da babilônia
No jardim da babilônia, no jardim, no jardim
No jardim
(Refrão 2x)
In babylon é sempre assim
Caminhos que se cruzam tipo erva no jardim
Daninhas se apresentam como se fossem jasmim
Te abraçam e depois elas desejam o seu fim