O sol desperta contente na canção do sabiá
Friozinho da madrugada uma preguiça danada de levantar
Mas a boiada mugindo, as galinhas no terreiro
Poe logo a gente de pé
E o cheirinho bom do café espanta o sono ligeiro
Olha bem que dá vontade de mudar lá pro sertão
Mas deixar a cidade grande, sei não, sei não
Ar puro, cheiro do mato, céu azul, imensidão
Noites ao som da viola que achega a consola o coração
O trem do tempo passando sereno e bem devagar
Juntinho da natureza
É vida assim com certeza que eu devia levar