Pela noite o bagulho endoida
Pela noite tô no ninho da cobra
E quem ei chamada de serpente
Pela noite o clima é quente
É quente, é quente pela noite
O bagulho, é quente, é quente pela noite pela noite
Passando em qualquer lugar é treta
Procura agora ai, cadê a sua carteira
O clima é sinistro é bom fica ligeiro
Você leva uma rasteira e não vai ser o primeiro
Olha pra baixo, pro lado, pra cima
Cuidado um laser na sua testa na mira
Qualquer movimento ele prepara engatilha
Vich, fica ligado não vacila
É não é tão simples assim
Infelizmente toda noite é menos um neguin
A mãe chorando, estremecendo
A mão suando, cai a pressão, ninguém tá nem ai mermão
Fim dos tempos um mundo sem controle perdido
Tormento, estou-lhe avisando amigo eu tento
Leia a palavra e fique pronto para circunstâncias
E não caia no sofrimento
Refrão
Pela noite o bagulho endoida, pela noite
Tô no ninho da cobra e quem ei chamada de serpente
Pela noite o clima é quente, é quente, é quente pela noite
O bagulho, é quente, é quente pela noite pela noite
Posterior ao meridiano, pode crê já tá escurecendo mano
Lembra de deus (xii) nem se quer, vamo arriscando
Vivendo e achando, esquecendo
Que deus também é justiça meu rapaz
Escolhe j. c ou satanás, agora sou capaz
Veja só no meu corpo shalom eu quero é paz
Mas grana grana grana grana grana
Só engana os bacana que não ama tava bem de noite
Lugar errado estava, a hora não ajudava
No peito preocupava, na mente procurava
Prazer que enganava, alguém que me curava
Do nada me salvava, liberto ali estava (háá)
E o que procurava já não me faltava j. c reinava, pela noite
Pela noite o bagulho endoida
Pela noite tô no ninho da cobra
E quem ei chamada de serpente
Pela noite o clima é quente, é quente
É quente pela noite, o bagulho, é quente
É quente pela noite pela noite
Noites perdidas nos becos e esquinas
Soprando a vida pra cima
Vendedor de ilusão no corre loco
Atrás de um troco sem direção
De ponto 40 na cinta papelote tá mão
Real de vários irmãos
Levados a detenção entre o céu e o inferno
Várias rebelião
O tiozão ripado nos 18, clamando em oração
O livramento pra família, de joelho no chão
Pedindo perdão por tantas vida
Destruídas nas ruas da aclimação
Vidas que perderam o sentido, destruíram sonhos em vão
Opressão, policia que mata ladrão
Lembrei da tiazinha que sobe o morro com a bíblia na mão
Que pregou pro pivete de cachimbo no dia da invasão
Lágrimas caíram dos olhos, como na crucificação
Povo sofrido, iludido, perdido nas notas de 100
Que achar abrigo
O negaram 3 vezes, pelos mesmos motivos
Negaram a fé, viveram suicídio, de drink em drink
Balada whisky
Celebração da família, restauração dos seus sonhos
Viver sem limites
Refrão
Pela noite o bagulho endoida, pela noite
Tô no ninho da cobra e quem ei chamada de serpente
Pela noite o clima é quente, é quente, é quente pela noite
O bagulho, é quente, é quente pela noite pela noite