(kinnja)
Escrevendo sozinho
Navegando na madrugada
Sobre um papel e uma caneta
De uma tonelada
Tá estranho o ambiente
Sinto o meu corpo quente pior
Que tenho andando tão mal ultimamente
Não sei o que eu sinto
Quem dirá o que tu sente
Não sei o que se passa na sua mente
Não sei quando é verdade
E nem sei quando tu mente
Às vezes eu reparo
Sinto cheiro do pecado
Já sei do meu futuro
Mas não lembro do passado
Meu pensamento está vago
Nem conheço direito a mina
Que dorme no meu quarto
Escrevo outra faixa
Minha mente se relaxa
Os males eu espanto
E uma dúvida se afasta
Eu escrevo solitário
O mundo la fora
E eu aqui
Contrariando meu contrário
Me dá raiva de pensar
Não gosto nem de lembrar
Tenho ódio de mim mesmo
Quando passo a me preocupar
Direto do fundo do poço
Onde minha ideia se revela
Minha palavra ganha força
Essa é minha estratégia
Refrão
Destruindo babilônia
Com pensamento gigante
São apenas fatos
Da incógnita distante
(aerre)
Rap agressivo
Arrancando sua epiglote
Furando teu cerebelo
Tipo um tiro de glock
Sua ideia fraca
Que tu diz ser a verdade
Seu pessimismo escroto
Não é minha realidade
Seu ideal moral
Pra mim não tem sentido
Veja com seus próprios olhos
Que meu mundo é promíscuo
Diante de problemas
Persistência fortalece
Quando não vale o debate
Meu silêncio prevalece
[...]
Universo frio e distante
Fechado pra tua moda
Além do teu alcance
Não sou massa de manobra
Minha ideia segue a trilha
A mente além do alcance
A caneta sobre a linha
A alma em busca de revanche
Difícil de entender
Pior ainda pra explicar
Letras com toneladas
De idéias pra passar
O peso dos meus versos
É o peso da consciência
Me expresso nos meus sons
Não faço uso de violência
Eu sou o que eu penso
Por isso exponho minhas idéias
Me joque aos lobos
E volto líder da alcatéia
Refrão
Destruindo babilônias
Com pensamento gigante
São apenas fatos
Da incógnita distante
(vt)
O asphalt está intenso
Cadê a brisa do vento?
Pra me acalmar
Eu acendo um incenso
Século 21
O preconceito ainda reina
Do um gole no whiskey
Enquanto a babilônia queima
Esse astral que não aumenta
Tu se mete e não aguenta
Se for incapaz não faça
Aqui comédia não tenta
O silêncio ainda existe
No meio desse caos
O que me fazia bem
Hoje em dia me faz mal
Em qualquer lugar
Eu escrevo minhas rimas
O dia vai embora
E a noite se aproxima
No meio do nada
A madrugada não me assusta
A minha fé não tem preço
Mas a sua quanto custa?
Paro pra pensar na vida e na morte
A sua inveja não me enfraquece
Ela só me deixa mais forte
Sempre respeitei
Pra poder ser respeitado
Se for pra falar merda
É melhor ficar calado
Escrever com conteúdo
Faço isso com frequência
Louco de sabedoria
Essa é minha essência
Minhas rimas te atinge
Igual um tiro de escopeta
Pra desabafar eu já tenho
Cardeno mic e caneta
No jogo da vida
Tenho muito o que aprender
Tá julgando meu caráter
Sem me conhecer
Sigo focado no meu sonho
Nada vai me abalar
Rap faz parte do meu corpo
É minha forma de expressar
Refrão
Destruindo babilônia
Com pensamento gigante
São apenas fatos
De incógnita distante