Branca de Neve acorda do seu sono
E come o resto da maçã
Penteia seus longos cabelos
Pois já é manhã
Não esperou que um príncipe
Subisse por suas tranças
As usou pra pular a janela
Do quarto de criança
Cinderela andou por muitos caminhos
Se perdeu numa estrada de tijolos coloridos
Cujo endereço
As fadas tinham esquecido
Conversou com cogumelos gigantes
Sentiu do vento o frio toque
Até perceber
Que tudo aquilo era a mesma bos-que
Por um sapato perdido da menina Alice
Iniciou-se desmedido disse-me-disse
Nos encontros de magia
Culinária e bisbilhotice
Mágico ato o espalhamento do boato
Quente e fácil feito fogo em pólvora
De que a princesa descalça
Enfiava o pé na abóbora
Mas apesar das um milhão e uma histórias
Acima da realidade aceita embaixo deste céu
A existência exuberante
Da princesa que não era Rapunzel
Bela e esquecida dos tempos de adormecida
Capaz de trazer a um sapo com um beijo nova vida
E aos curiosos
História pra ser cantada e lida