Foi no Rio de Janeiro (BIS), Pernambuco e velha Bahía
Chegaram doscentos escravos, colega veio
Á grande periferia vagando pela cidade, ou então o negro ia
Por os portos e mercados oi a esperar-se que ouvíam
Sem ninguem para lhe ajudar, colega velho
e sem ter informação sem dinheiro para gastar,
ai meu Deus as vezes sem ter o pão
negro ia a vadiar na capoeira meu irmão
Falava alto o berimbau, colega velho
e o pandeiro acompanhava reco-reco de mansinho,
ai meu deus...e o jogo começava. Rabo de arraia,
a cabeçada e uma rasteira
Os turistas vinham ver e davam dinheiro ao capoeira
Mais o passar de escravo oi fez um negro inferior
sem condiçoês de viver, colega velho
marginal ele virou.
Assaltando casas nobres, foi mercenario sem senhor
até se vestia de mulher para roubar seja quem for.
Manha suja e traiçoeiros, eram guaiamus eram nagos.
Rodas do Rio de Janeiro foi verdadeiro terror
e nem mesmo a policia podia nada fazer
pois se ficassem frente a frente
colega velho, era certo, alguem morrer...
a navalha afiada, faca envenenada, bengala de lado
e lenço no pescoço, andando de branco descia a ladeira
o povo dizia "vem o capoeira".
Mais isso tudo e passado e hoje é melhor coisa entender
mais se eu fossa de aquele tempo, eu tanbem queria ser
oi da maldade do capoeira, oi aia ai ai que lutaram para viver.
REFRAO: Rodas de capoeira não existem mais
Mais o negro ainda luta por seus ideais
CORO REFRAO
Malandro capoeira ficou para trás