Eu pergunto se há saída
No fim deste corredor
Se há uma luz no fim do túnel,
Há muito tempo já queimou
Não existe Norte
E quando existe a sorte
É só forjar-se como guia
Para passos já marcados
Por pés ainda limpos.
Há portas, fato
Pinturas sobre concreto e aço
REFRÃO
Estou cansado, estou cansado, sem poder sentar
Quero folga, quero sexo, quero vida e fé
Não me venha, me julgar e atribuir-me a culpa
Me dizendo: é fácil ser mais um "self-made man” •
Eu oro todo dia
E agradeço ao meu bom Deus (e ao nosso grande Ford T)
Por viver em um país livre
Cheio de respeitosos cidadãos
Eu só não tive sorte
Sou um dos poucos negros pobres,
Sem estudo, que existem por aqui.
E aprendi que é minha,
Única e exclusivamente minha,
A culpa por minha condição
REFRÃO
Estou cansado, estou cansado, sem poder sentar
Quero folga, quero sexo, quero vida e fé
Não me venha, me julgar e atribuir-me a culpa
Me dizendo: é fácil ser mais um "self-made man”