Pra quem achava que eu vivia cego
e hoje segue sob minha visão
Me procura a busca de um sentido
já sentindo a contramão
Meus horizontes não são tão distantes
e a hora gira contra um tempo aquém
Eu fico preso nesse labirinto,
nesse mundo de ninguém
Quem sou eu nesse meu espelho?
A que reflete a minha pulsação?
Não sei ao certo se sou o que vejo
ou se o que almejo é ilusão!
Pra onde vai levar a luz
que surge por detrás das sombras?
Pra onde o mundo se perdeu?
Aonde estão meus ideais?
Em que eixo o mundo está girando?
Pra onde foi a minha paz?
Não tinha medo de correr os riscos
riscava o mundo todo em minhas mão,
mas hoje a beira desse precipício
num princípio a difusão
A quem espero nesse meu ensejo?
Alguém que pulse meu estado zen,
me isentando desse mau destino,
profecias do além.
Pra onde vai levar a luz
que surge por detrás das sombras?
Pra onde o mundo se perdeu?
Aonde estão meus ideais?
Em que eixo o mundo está girando?
Pra onde foi a minha paz?