Ô imbuzeiro sou eu quem te falo
Também sou da flora
Do mesmo hemisfério
O derradeiro que clama e não cala
Reclama da história dos nossos mistérios
Ê-ô-ê-ô
Ê-ô-ê-a
Meu companheiro que remexe a proza
Em raiz do solo no verso da terra
Sua riqueza lá no sertão sobra
Contemplando o sol do alto da serra
Ê-ô-ê-ô
Ê-ô-ê-a
Eu também sou do sofrido
Solo seco do sertão
A procura das estrelas
Dos imbus que lá no céu
Mandam seus frutos maduros
Com manjares sobre o sol
Novamente uma emoção
Forte aflora os corações
Ê-ô-ê-ô
Ê-ô-ê-a