Você não é capaz de sair de casa
Já não é capaz de se desligar
Não, você não vai se perder, não
Mesmo tomando uma cerveja com os amigos
Ela estão nos controlando.
A ditadura está institucionalizada
A ditadura que você não percebe
Nos telejornais e novelas
Na política e nas leis
Como o batman, o máscara e o zorro
Ela não vai mostrar sua face, não
Ela já está nos comendo
Como urubus e sanguessugas
A ditadura nos devorou
A ditadura já foi levada a você
Em livros e jornais impressos
Premiando ao acaso cabral e caminha
Vila sésamo, vargas e geisel.
A ditadura não vai abrir a sua boca
Ela está enraizada em seu sangue
Invisível já nos escraviza
Porque não nos será revelada.
Caras pintadas não existem mais
Correndo com bandeiras na esplanada
Nem o brasileiros gritando é penta,
Naquela televisão dentro da ambulância
A mídia pode prever na urnas
A ditadura de um partido
De guerrilheiros exilados
Que governa nossas mentes
Você não a verá em fotos instantâneas
Em revistas de moda e gibis
A liberdade de imprensa camuflada
Já dita o poder do dinheior sujo
Fidel castro já está morto
Ela está disfarçada no capitalismo
Não aparecerá num camaro amarelo
No carnaval ou rock in rio
Os soldados estão preparados
Para defendê-la.
Corruptos, mensaleiros e bandidos
Não, não serão condenados
As mulheres continuarão ouvindo as rádios
Procurando por uma canção nova
Elvis já não passa na sessão da tarde
Tom cruise continuará detonando
A ditadura está camuflada.
Não será destaque nas manchetes
No noticiário e nas capa da playboy
Raul seixas nos dizia
A ditadura nos controla
Diretas já e a tv do plim-plim
Fomos enganados por um conto,
A ditadura já nos foi injetada.
A ditadura não vai aparecer em uma e-mail
Ela nos prende em tributos
Não se iluda nas telas do facebook
Em seu quarto ou em seu vaso sanitário.
A ditadura não é melhor com coca-cola
A ditadura do partido esquerdo
A ditadura travestida de socialismo
A ditadura mudou sua face,
A ditadura que não se enxerga,
Não vai ser censurada, você não a percebe.
A ditadura se aliou a corrupção
A ditadura está viva.
Composição: Augusto José Zorgette