Era pra mim
Desfaz o olhar que trouxe aqui
Quando vi que era páreo
Já perdi
O pé de pano num serve pra ir
Nessa disputa ou jogo
Que eu vi
Vou saindo de fininho ou
Vai acabar sobrando
Pra mim
E a sobra é o que me cabe e me coube
Nem sempre foi assim
Gravemente entregue a tudo que sinto
Não sei mentir
Segurando o que não tem como conter
Vai explodir
Derramando o que tenho por ti
É a ponta de um iceberg e nem deu pra sentir
Serviu pra aliviar o mal enfim
E que meu coração de estopa
Vai te fazer
Sorrir
Eu alegro sua tristeza e só por um
Talvez a chance
Que tudo se resolva numa boa
Pra eu poder seguir
Com uma pontinha de amor falido
Ou um mártir
Se eu sumir não vá pensar que
Eu fugi
E eu azarão desqualificado pé de pano
Sem os pano da moda kit carro do ano
Tanta fome de você, me sinto somaliano
Você pisa o mundo treme coração haitiano
Estando com você ou não tempo não se desperdiça
A guerra interna e externa e eu quero ser mais Suíça
Neutro! Mas bater o banzo é trabalho eterno
Revolta circuito interno. Se rende gravata e terno
Me escolher é trocar uma taça pela caneca
A bolada pela merreca tártaro invés da meca
Ao lado dos puro sangue não passo de mais um jeca
Mas depende de você ser amazona ou boneca
Na estante ou estandarte? A escolha é nossa
E jogar o que cê tinha na fossa foi sua parte tio
Vacilão! Agora ela partiu
Pro usuário de gente abstinência surgiu