Belas e morais, palavras
Certas e tudo ou nada mais
Incertas pra quem sonha um dia ter paz
E o amor é tipo um trator pra quem sente demais
Pelos altos e baixos que a vida dá pra nóiz
Ferocidade de um leão já sem voz
Que só agora percebe que seu pior algoz
Está dentro de si, a sós
Com a solidão, não tem medo da multidão
Mas prefere o lado obscuro do seu coração
Do que essa gente que mente
E na mente poucas vezes tem razão
Se bem que ele também não tem
Sua única razão é a confusão
Então para e pensa nas suas escolhas
Segue teu caminho em meio a esse turbilhão de folhas
Verdes, vermelhas e amarelas, retoma
O conteúdo, lá vem prova, sai da redoma
Baixa teu escudo, a guarda, em guarda
Oriundo do fim dos tempos, relaxa
E não vê a maldade do mundo
Espadas em tempos de samurai
Ou essa maldade que o vê ingênuo demais
E a arte é toda e qualquer manifestação da alma
Só isso, tio!