Onda de moral que traz o sofrimento fora do normal
Que me destrói por dentro
Quem determina as regras desse andar?
Sem culpado ou vilão, só dois lados que criam o vão
O nosso precipício
De lá os muros, reforçam o que nos corrói
Qual dos caminhos, mais te conquistou?
Quem se habilita a se render ao a?
Nunca se entregue sem saber que lá, nada mudou
Nem as verdades que é forçado a negar, se vão
Finquei os meus pés aonde o chão ainda é vivo
Deixe que seus orgulhos, tragam (e aceite)
O oposto do que devia receber (lado b)
Pra saber que não há como apagar (nós escolhemos)
Pra testar até onde vai sua razão
Restou um só som
Que não faz questão nenhuma de dizer quem é quem
Pra que viver, se for só hesitando?
Todos são páginas
Sagas que rumam sempre ao mesmo fim
Pra que viver, se for só venerando?
Todas as páginas, nosso começo não espera o fim
A proteção que me entrega eu recebo
Outros dos nossos caminhando cegos, eu não quero mais