Nunca expresso o que sou
O meu medo já passou
Só poeira o que restou aqui
O presente já chegou aqui
Como um relógio que marcam as horas
Eu vejo tudo ir embora
Acerto a porta da saida
E me despeço da sua vida
Vinte anos ao chegar
No passado a te buscar
Procurando por você
E sempre, sempre a se meter
Pobre diabo passa fome
Eu não me lembro do seu nome
Sempre a procura de um conselho
A tua morte é o que vejo
Como um relógio que marcam as horas
Eu vejo tudo ir embora
Acerto a porta da saida
E me despeço da sua vida