Caminhando vou por entre ruas e avenidas
Meu Deus, quanta destruição
Humanos inquietos, sentimentos perversos
Pedras batem no lugar do coração
Juventude que se esconde nos becos
escuros para se entorpecer
E em suas vias e veias veneno fazem correr
mulheres em perigo já não sabem mais o que fazer
Leis inibem mas jamais o problema irão resolver
Meu Deus, olha pelos filhos Teus
Pois na guerra o alvo somos nós
Se em casa estou assisto nos telejornais
Crianças violentadas por seus pais
corpos dilacerados, vidas encerradas
nas margens dos rios são sepultadas
Governantes que buscam a paz com tanques
de guerra
e constroem armas e bombas com a nossa verba
Geleiras aquecem, derretem, inundam a terra
Será uma luta pela vida ou pela extinção dela?