Refrão)
Leguleio rábula
Era um tremendo canalha
Para provar toda sua armação
Dizia que advogava,
Mas não tinha permissão
Ele botava uma banca
Andava de terno e gravata
Pagava de magistrado
Doutor, o safado era mesmo um ator
Arrumou emprego e carteira
Mas a lei ele nunca cumpria
Dava mil golpes na praça
Que trambiqueiro até desconhecia
Refrão
Usava gel no cabelo
No bolso ele tinha uma falsa Mont Blanc
O celular, um pré-pago,
Que havia roubado de sua irmã
Tomava o dinheiro dos outros
Dizendo: “Este caso eu vou resolver!”
Quando ia ver o pilantra
Era procurado até o amanhecer
Refrão
Chicaneiro, atrevido
Um tremendo embromador
Deu aplique no agiota
No bicheiro e no compositor
Ele tem o dom da palavra
Quando abre a boca é uma rádio vitrola
Ainda ei de ver o canalha
Trancafiado em uma gaiola