Faco o que quero, nao minto,
digo o que penso, nao sinto,
sei muito bem aonde posso chegar.
Quero o que faco: pra ontem!
Sigo desejos, me solte,
Eu conto os dias e vou.
Se eu conto os meus sonhos algo quebra as algemas.
E me diz lá no fundo mostrando o que é meu
Sinto sangue nas veias, vejo idéias surgindo,
A noite chorand, dando lugar ao Sol.
Tambores rufando, puxando a orquestra,
O mundo em pânico, soltaram as feras.
A velha nova guarda, com novo uniforme,
Saúda os vivos, desejando a sua morte.
Sei que a noite é longa, mas o dia chegará.
Quem fica sentado perde o bonde da historia,
Quem nunca faz por onde perde os louros da glória,
Perde o embalo da dança e pede outro cigarro.
Perde o embalo da dança e pede outro cigarro.