Chamou, chamou
Foi pra contar o enredo
Chamou, chamou
Da fulga o desespero
Mas não quis falar, mas não quis falar
Mas não quis falar
Se é o momento
Faz a frente dos que acordam cedo, quanto medo
O relógio não permite que eu tenha tempo
Mas se andar, ja desandei é do momento
Som na caixa pode se dizer que é alimento
Se não virou, vai virar
Corre da ponte pra cá
Não tá feliz com o que veio
Só um milhão pra agradar
Cidadão comum
Construe a se enterrar
Cidadão comum
Chamou, chamou
Foi pra contar o enredo
Chamou, chamou
Da fulga o desespero
Mas não quis falar, mas não quis falar
Mas não quis falar
Cidadão como vai, cidadão comum sai
Qual o seu melhor
Pior que te atrai
Sorrateiro que o tempo tá curto vai
Improvisa que os cabos deu curto
Mas, quer prazer pra ver o quanto sobra
Lazer quer ter mais com o que sobra
Pra isso há manobra, dificuldade dobra
Sabedoria da ativa que a vida cobra
E arrisca de onde tá
Onde ta pra achar a pista, pode pá
Essa aqui entra lista
De onde ta você pode ter a vista
Pra quem buscou conhecimento aqui é treta
Ter reconhecimento do trampo, levanta
Por isso é tão lenta, levanta do tombo
Se não o escombro aumenta
Então, ih já desandei
A cada passo dado da vida que me criei
Sustentei um verso, quieto
São pessoas que querem ganhar dinheiro
Passando encima dos outros e comendo quieto
Pode não ser sua visão
Vendo de trás pra frente é que se ve o certo
Mas quanta ironia falar que não pode
Passar encima dos outros na vida
Se fode irmão
Passa a taça
Enquanto a caça atrasa o risco
Até onde vai
Até onde foi voltar pro inicio
Cê vê por onde sai
Somos um, somos um
O cidadão comum
Releva o que não presta
Nessa cobre mais um
Somos um, somos um
Teste a vida pra ver se vale
Teste a vida pra ver se vale
São muitos no jogo
Pedindo socorro
Escreva sua história você que sabe