Eu vou sair desse marasmo que é morar na capital...
Eu vou sair desse marasmo e vou morar no matagal...
No mato a gente anda descalço e pode tomar banho nu...
De manhã fazer chapate, à tarde tomo um chimarrão,
E á noite acendo uma fogueira,
e vou pegar meu violão, prá que? prá que?
Prá rolar o som, prá rolar o som, pra rolar o som!
Em Paraty me sinto livre, despido de todos tabus...
Ando descalço pelas ruas, e vou curtir outros gurus...
Praia vermelha, Jabaquara, Pontal, Trindade, forte ao sul...
Ilha dos cocos e Sapeca, praia das lulas, tudo azul...
Na cachoeira do escorrega, no bar da terra ou no Ditão...
Falo com o Ralf na banheira e vou pegar meu violão...
Pra que, pra que?
Pra rolar o som , pra rolar o som, pra rolar o som!
Eu vi Belém de Paraty
É o homem mais sábio, mais simples,
Que eu conheci por aqui...