Eu venho cantar a beleza
Da terra, do vale, das serras,
De tua quimera, cruzeiro do sul.
Teus rios, teus vales, teus montes, teus sonhos,
De gente pescando a beleza que vem do luar.
Terra do saci, da iara, mãe d’água, caipora.
Do boto, da lenda mais bela, do uirapuru.
Nação dos náuas, dos kampa, ashaninkas,
Norteando a esperança na dor e na dança
Rincão juruá.
Refrão:
A fauna e a flora, beleza pugante, certeza marcante.
Da vida esquecida neste céu azul.
O mistério da vida se faz incessante,
Mas o verde é vida manchada pela mão do homem.
Que maculou que maculou que maculou