É não canso de olhar,
Pela janela do teu quarto
Um lindo luar
Você sempre me disse
Que as luzes dos astros pertencem
Aos homens Humildes
Heeyeah!
Pai me tira daqui,
Não quero ficar entre muros e tantos palpites
Mãe me leva pra casa,
Já passa da hora de ser um herói sem espada
Não quero sonhar, nem posso acordar.
Às vezes eu fico sem ar!
Você é o homem de gesso,
Sem nome, sem berço,
Querendo ser Deus, querendo ser Deus,
Querendo ser (por ser, por ser)
Filha me dê a luz,
Pensei que o mundo pudesse ser mais azul
Filho me ensina a ver,
As memórias da minha infância
Não quero perder
Meus braços de pedra não querem abrir
Nem mesmo sorrir, eu posso mais.
Minha alma de gelo, meu corpo de gesso,
Não querem ao menos amar em paz, amar em paz.